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Eletrônica


   Cada vez mais a eletrônica ganha espaço na indústria automotiva. Mecanismos de atuação mecânicos, geralmente mais pesados e de maior volume, são substituídos por motores elétricos e micro controladores, compactos e mais leves. Observando a Figura 1, percebe-se a importância desse ramo da engenharia em carros de passeio e também de competição.

 

 

 

 

 

 

 

 

   Não poderia ser diferente na competição de Formula SAE. A eletrônica está presente desde o gerenciamento do motor, com o uso de injeções eletrônicas programáveis, borboletas eletrônicas, troca de marcha automatizada, até a transmissão de dados do carro para o restante da equipe durante a prova de Enduro. Para o subsistema, a regra é bem permissiva, não há limite para a criatividade e inovação, existem apenas algumas restrições de segurança. Na equipe KRT UFBA o subsistema de eletrônica se limitou ao gerenciamento do motor em anos anteriores. Entretanto é objetivo da equipe desenvolver mais essa área no carro, e assim aplicar soluções já utilizadas em outras competições automobilísticas e também desenvolver novas alternativas.

 

  Gerenciamento do motor


   A ECU é a ferramenta utilizada para gerenciamento do motor. É ela que determina a quantidade de combustível e o momento exato da centelha, baseado em curvas, conhecidas por mapas de calibração, que ajustam esses valores de acordo com os sinais dos sensores. Esses mapas têm como objetivo adequar o motor as diversas condições de funcionamento, seja a potência exigida ou a quantidade de ar que entra no motor. Por exemplo, quando o veículo está parado exige-se mais torque do motor, e ele precisa atender essa demanda, caso contrário o carro não sai do lugar; ou também e m lugares com pressão atmosférica maior a quantidade de ar que entra no motor será maior, dessa forma vamos precisar de mais combustível para queimar com o ar e manter a relação ar/combustível (lambda).

O gerenciamento do motor conta hoje com os seguintes componentes:
 

 Sensores:

  • Temperatura do Ar (IAT);

  •  Temperatura do Motor (ECT);

  •  Sensor de Rotação (CKP);

  •  Sonda Lambda;

  •  Sensor da Borboleta (TPS);

  •  Pressão do ar no coletor de admissão (MAP);

 

 Atuadores:

  •  Bicos Injetores;

  •  Bobinas;

  •  Bomba de Combustível;

  •  Eletroventilador;

  •  Motor de Passo;

 

 Módulos:

  •  Fueltech FT400;

  • WB 02 Datalogger

  •  Spark-Pro4

 Acionadores:

  •  Relés;

  •  Fusíveis;

  •  Chaves;

  •  Botões;

  •  Painel;

  •  Volante;

  •  Alternador;

  •  Retificador;

  •  Bateria;

 Aquisição de Dados

   A principal atividade de elétrica no carro atualmente é garantir as condições para o funcionamento da ECU e a segurança do piloto. Entretanto a eletrônica pode ser muito útil nos projetos dos outros subsistemas presentes no carro.(Figura ilustrativa)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Diagrama Elétrico

   Todos os componentes de elétrica estão ligados através do chicote elétrico. O nosso atual chicote tem mais de 80 ramos de fio. Esses fios devem ter revestimento adequado para o lugar em que será aplicado, para suportar tanto o calor como as vibrações do funcionamento do carro. O correto dimensionamento dos fios, tanto o seu comprimento como o seu diâmetro podem afetar a qualidade do sinal transmitido. Por isso o uso de ferramentas como o Solidworks Electrical é fundamental. Além disso, é necessário prever a rota dos fios para que a time de Estrutura possa acomodar todas as peças no carro e atender as exigência da regra.

                                                                                                                                                                                                                                                                        Fim!

 

   Este é um breve resumo explicando um pouco deste sistema, porém, futuramente terá mais informações.

   Esperamos que gostem. Muito obrigado!

Imagem do Chicote elétrico de uma carro
Imagem da FuelTech FT 400
Figura do Carro no Solidworks
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